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FAQS

A Psicologia, o papel do psicólogo e do acompanhamento psicológico são áreas nas quais ainda existe um longo caminho a percorrer no que toca a efectivar a sua importância na sociedade. A, por vezes, falta de informação, leva à propagação de dúvidas, mitos e até temas tabu nestas áreas. Assim sendo, apresento-lhe 10 perguntas frequentes acerca do acompanhamento psicológico, que espero ajudar a colmatar estas lacunas:

1

Para quem?  Apesar dos estigmas ainda associados e destes serviços serem procurados maioritariamente por indivíduos com sintomas de depressão, ansiedade, luto, problemáticas ao nível social, entre outros, o acompanhamento psicológico poderá ser benéfico para qualquer pessoa que procure um maior auto-conhecimento e autonomia nas mais diversas áreas.

2

Porquê? O acompanhamento psicológico é um investimento que poderá trazer grandes benefícios a curto e longo prazo. Apesar do primeiro objectivo passar geralmente pelo atenuar dos sintomas que trouxeram o cliente a terapia, o processo poderá ir além deste.

3

Como é o processo? Trata-se de um processo conjunto entre psicólogo e cliente. As primeiras sessões terão um foco maioritariamente a avaliação, negociação de objectivos e alinhamento de expectativas. Apesar do foco passar gradualmente para a intervenção, poderá haver uma renegociação e adaptação dos objectivos e estratégias utilizadas. 

4

Qual a duração? Existem processos de curto, médio e longo prazo, podendo ir desde uma média de 16 sessões, até vários anos de terapia. Tanto o início como o fim do processo são negociados por psicólogo e cliente. É também importante ter em mente que se trata de um processo gradual, com possíveis avanços e retrocessos.

5

Como é o setting?  No geral, o acompanhamento psicológico tem uma frequência semanal, com sessões de 50 minutos e é levada a cabo num horário e espaço específico.

6

O que é uma intervenção integrativa?

Os métodos e intervenções utilizadas baseiam-se nas várias abordagens em complementaridade. Desta forma é possível adaptar cada intervenção às idiossincrasias do indivíduo, da problemática e do contexto. Não há dois processos iguais como não há duas pessoas iguais. 

7

Há certos e errados no acompanhamento psicológico? É possível que já se tenha questionado, por exemplo, sobre o que pode ou não falar em terapia, que questões abordar, entre outros. Neste sentido, e salvo possíveis excepções, qualquer temática poderá ser abordada em terapia, mesmo podendo não ir ao encontro do objectivo estipulado inicialmente.

8

O psicólogo tem de manter a confidencialidade? Sim. No entanto, esta apresenta algumas excepções, nomeadamente sempre que existir uma situação de perigo ou em casos especiais (e.g.: cliente menor ou em condições de vulnerabilidade), sendo partilhada com os seus responsáveis legais, apenas a informação estritamente necessária para que se possa actuar em benefício do cliente.

9

A Psicologia é uma ciência? Sim. A Psicologia, assim como os seus métodos e sistemas de avaliação, baseiam-se no método cientifico. Também o acompanhamento psicológico é levado a cabo por um profissional qualificado, num setting específico. Todas estas são condições base para o mesmo, diferindo o psicólogo de qualquer outro indivíduo não qualificado.

10

Qual a diferença entre psicólogo e psiquiatra? Os tipos de intervenção podem divergir nos seus métodos de avaliação e intervenção. O psicólogo, ao contrário do psiquiatra não receita qualquer tipo de medicação baseando a sua intervenção na relação terapêutica. A intervenção complementar por parte de ambos os profissionais poderá ser benéfica em certos casos.

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