SOBRE O AUTOCUIDADO (parte 1)

Cuidarmos de nós próprios é fundamental. Tem incontáveis benefícios a curto e a longo prazo, quer para a saúde física como mental. Contribui, entre outros, para uma maior capacidade de regulação emocional, deixando-nos menos vulneráveis e mais capazes de lidar com as adversidades de uma forma adaptativa. Parece óbvio, mas quem nunca, no meio do trabalho ou das preocupações, não se permitiu a tirar tempo para si?

Há vários momentos em que as, muitas vezes denominadas, estratégias de "self-care" ganham relevância: Quando nos sentimos invadidos por uma avalanche de emoções dolorosas; Por uma ansiedade assoberbante; Por uma quantidade de pensamentos dos quais não nos conseguimos desligar ou simplesmente porque nos sentimos exaustos. Contudo, é também nestes momentos em que mais se torna difícil pô-las em prática. Estas estratégias de autocuidado são, então, particularmente importantes em situações de "crise", mas são também fulcrais na prevenção das mesmas e na promoção do bem-estar diário. Neste sentido, cuidarmos de nós próprios todos os dias torna-se uma prioridade que não deve ser descartada. Contrariamente ao que poderá ser o senso comum, estas estratégias englobam os mais diversos níveis e podem ir desde a actividade mais complexa à mais simples, de apenas alguns segundos Na parte 2, partilharei com vocês alguns exemplos de estratégias.